![]() |
![]() |
![]() |
Iremos observar intensidades crescentes de estimulação
elétrica transmitidas ao cérebro do rato pelo estimulador
promovem reações graduais de defesa.
Baixas intensidades causam a reação
de ALERTA (como nós,
por exemplo, quando ouvimos um ruído estranho em casa de madrugada);
intensidades intermediárias causam o CONGELAMENTO
(como nós,
que ficamos completamente imobilizados, se detectarmos que aquele ruido
é um potencial perigo e se aproxima de nós); e altas intensidades
de estimulação causam FUGA ou LUTA (como nós,
se o agressor está já à nossa frente.
As reações observadas aqui
têm seu fundamento biológico. A ativação do
sistema motivacional do medo leva a um estado de alerta e desloca a percepção
do animal ao ambiente, orientando-o em direção ao perigo,
induzindo mudanças autonômicas e comportamentais que começam
a prepará-lo para o perigo. Após detectar o perigo, ele vai
evitá-lo, ficando imóvel e quieto, porém com a musculatura
tensa, evitando que o provável agressor venha a percebê-lo.
Não sendo possível evitá-lo, ele foge, e acudado,
ele luta. Em cada fase hierárquica ocorrem comportamentos e reações
autonômicas características.
Copyright 2004 Silvia Helena Cardoso