É um tipo de célula que
pode se diferenciar e constituir diferentes tecidos no organismo. Esta é uma
capacidade especial, porque as demais células geralmente só podem fazer parte
de um tecido específico (por exemplo: células da pele só podem constituir a
pele).
Outra capacidade especial das células-tronco
é a auto-replicação, ou seja, elas podem gerar cópias idênticas de si
mesmas.
Por causa destas duas capacidades, as células-tronco
são objeto de intensas pesquisas hoje, pois poderiam no futuro funcionar como células
substitutas em tecidos lesionados ou doentes, como nos casos de Alzheimer,
Parkinson e doenças neuromusculares em geral, ou ainda no lugar de células que
o organismo deixa de produzir por alguma deficiência, como no caso de diabetes.
http://www.estadao.com.br/educando/noticias/2004/mai/10/69.htm
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De forma bem simplificada, células-tronco são
células primitivas, produzidas durante o desenvolvimento do organismo e que dão
origem a outros tipos de células. Existem vários tipos de células-tronco:
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1.
Totipotentes - podem produzir todas as células embrionárias e extra
embrionárias;
-
2.
Pluripotentes - podem produzir todos os tipos celulares do embrião;
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3.
Multipotentes - podem produzir células de várias linhagens;
-
4.
Oligopotentes - podem produzir células dentro de uma única linhagem
e
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5.
Unipotentes - produzem somente um único tipo celular maduro.
As células embrionárias são consideradas pluripotentes porque uma célula
pode contribuir para formação de todas as células e tecidos no organismo.
http://noticias.terra.com.br/ciencia/biotecnologia/interna/0,,OI472268-EI1434,00.html
Pode estar no nariz a solução para
a polêmica a respeito do uso de células-tronco de
embriões. Em um estudo sobre o funcionamento do olfato humano,
cientistas australianos descobriram células que se comportam da mesma maneira
que as células de embriões, com poder regenerativo que se prolonga até a vida
adulta. Se confirmadas as suspeitas, essas células do nariz poderão ser tão
eficientes quanto as células-tronco embrionárias.
Com a vantagem de permanecerem ativas por toda a vida.
Revista
ISTOÉ/1850 - 30/3/2005, pág. 90
O
que é o sangue de cordão umbilical e placentário (SCUP)?
Devido às dificuldades de se encontrar doadores de medula
óssea, busca-se fontes alternativas
de células-tronco.
Pesquisas demonstraram que, durante a gestação, o sangue de cordão umbilical
se torna uma rica fonte de células-tronco
da medula óssea do próprio bebê. Após o parto, o sangue que permanece no
cordão umbilical e na placenta, contendo células-tronco,
é geralmente descartado. A partir dessas descobertas, as células-tronco
obtidas do sangue de cordão umbilical vêm sendo utilizadas em modelos terapêuticos
onde é indicado o transplante de medula óssea.
http://www.abrale.org.br/doencas/celulas/index.php
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